Dia 1. Chegamos a Mérida
voando de Aeromexico Connect a partir da Cidade do México. A Companhia, uma
subsidiária da Aeromexico, opera aeronaves da Embraer EMB-190, muito
confortáveis.
Mérida fica no Estado
de Yucatán, no México, mas seus habitantes
não se sentem muito como Mexicanos e sim como “Yucatecos”. De qualquer forma,
eles são extremamente simpáticos com os turistas.
A região central é
histórica e de arquitetura colonial. É toda quadriculada, com ruas estreitas e
numeradas. As principais atrações estão por lá.
O taxi do Aeroporto até
o centro de Mérida (onde fica o nosso hotel) tem um preço fixo de 200 MXN
(aprox. 50 reais) e demora uns 20 minutos, dependendo do tráfego. Esta foi a
única opção de transporte que nos foi indicada pelo balcão de informações do
aeroporto. Para pegar um ônibus urbano, deveríamos caminhar uns 700 metros e o
transporte público de Mérida não oferece muito conforto.
Ficamos 3 noites no Hotel Casa del Balam. O hotel é muito bem localizado na região central de Mérida. Há teatro, casa de câmbio, locadoras de automóveis e restaurantes nas proximidades do hotel.
O hotel tem um estilo antigo. Pagamos 3560 pesos mexicanos (MXN) por 3 dias, já inclusos os impostos e taxas, sem café da manhã. O café da manhã continental servido no hotel custava 95 MXN e o Café Americano 115 MXN. Não foi uma boa relação custo-benefício. Havia opções mais em conta na região central.
Já instalados,
começamos nosso passeio pela cidade no Gran Museo Maya, que fica afastado do
centro (uns 7 km).
Pegamos um ônibus do
transporte público local por 7 pesos e aproveitamos um voucher de entrada
gratuita que nos foi fornecido pelo hotel.
O ônibus que pegamos estava caindo aos pedaços, acho que nunca vi um ônibus assim tão ruim no Brasil, mas a outra opção seria ir de Taxi. Como o trânsito estava muito pesado, e como resolvemos economizar, optamos por usar o transporte público. Mas, vá lá...não foi o fim do mundo! Ônibus lá em Mérida se diz “Camión”.
No Museu, havia uma exposição
temporária sobre a extinção das espécies e a exposição permanente sobre os
maias do passado e do presente, incluindo obras e esculturas. O povo maia não
era um povo pacífico como muita gente pensa, a guerra era uma rotina e tudo
isso está ilustrado nesta exposição.
O museu trata, ainda, da incorporação da religião católica pelos maias, há filmes sobre a cultura e os personagens maias. O que mais gostei do museu, entretanto, foi um painel com perguntas e respostas sobre o povo e a cultura maia.
Retornando à região
central, fomos ao Restaurante Apoala, um dos indicados no TripAdvisor.
Comemos uma Arrachera (230 MXN) e experimentamos sorvete de flor de cacto (60 MXN). O restaurante é uma excelente opção para quem visita Mérida. As avaliações do Tripadvisor sugerem provar o Tartar de Atum (170 MXN) e os Mezcals (coquetéis), mas eu me contentei com a Arrachera. Há, ainda, opções de cervejas artesanais, que possivelmente você não encontrará em outros lugares. A partir de 60 MXN.
À propósito, chegamos em Mérida no dia 16/10, exatamente quando começou o Festival Internacional da Cultura Maia, com diversas atrações e shows na cidade, todos gratuitos.
À noite deste primeiro dia, aproveitei para ver algumas destas atrações.
À noite deste primeiro dia, aproveitei para ver algumas destas atrações.
Dia 2
No dia seguinte, pegamos uma excursão para Chichén Itzá. É um passeio imperdível tanto para quem está a passeio em Cancún, quanto para quem está a passeio em Mérida. De ambas as cidades partem excursões. Nós pegamos as excursões pela empresa Mayan Heritage (mayanheritage.com.mx) baseada em Mérida. O passeio para Chichén Itzá custou 525 MXN, com almoço incluso. Gostei muito da agência de viagem, e especialmente do guia, que era muito simpático e divertido.
O almoço ocorreu no restaurante
Chilam Balam, tipo buffet, com mesas coletivas. A comida é razoável, nada
espetacular. E as bebidas, pagas à parte, não eram baratas. O restaurante tem
uma apresentação musical, meio artificial e feita para turistas. Os bailarinos
ficavam à porta de saída do restaurante pedindo “propina” (gorjeta), o que é
muito desagradável.
Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia, localizada no estado de Yucatán e que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. O que mais se destaca nesta cidade arqueológica é a Pirâmide ou Templo de Kukulcán, também conhecido como “El Castillo”.
Além do Templo de Kukulcán,
a cidade de Chichén Itza contempla diversas construções, tais como, o local
onde eram realizados jogos com bolas, o cenote sagrado, a plaza de las colunas,
o templo dos guerreiros e, até mesmo, um observatório astronômico. Em Chichen
Itzá, o turista encontrará diversas barraquinhas de souvenirs ao longo de todos
os trajetos.
No final, fizemos um
passeio opcional, pelo Cenote Ik kil, que custa em torno de 6 USD. É um local
agradável para se banhar, mas estava cheio de turistas.
Algumas pessoas do nosso passeio, após a visita ao cenote, tomaram um ônibus para Cancún ou para Tulum. Se isso for do seu interesse, entre em contato com a agência de viagens.
Retornando à Mérida,
fomos jantar no Oliva Kitchen & Bar (calle 56 x calle 49), um restaurante
italiano pequeno, de esquina, agradável, com bom atendimento e preços
razoáveis. Caminhamos algumas quadras até chegar lá... É bom reservar mesa,
pois, como falei, o restaurante é muito pequeno.. O restaurante Oliva Kitchen
& Bar tem Certificado de Excelência do TripAdvisor (é o 8° restaurante mais
bem avaliado em Mérida).
No retorno, passamos
por praças onde eram realizados eventos do Festival Internacional da Cultura
Maia. Paramos na Praça Santa Ana e ouvimos algumas canções da “Noche
Mexicana”...
Dia 3
No último dia em
Mérida, exploramos a região central da cidade. Uma grande vantagem de Mérida,
bem como da cidade do México, é que a maioria das atrações é gratuita.
Começamos com a exposição de Gabriel Ramirez Aznar, um artista de Mérida, no Teatro José Peon Contreras, que ficava simplesmente ao lado do nosso hotel.
Depois caminhamos um
pouco até o Palacio del Gobernador, que fica em frente à Plaza de la
Independencia e ao lado da Catedral de Mérida. O que mais se destaca no Palácio
do Governador são os murais no 2° piso. O mesmo ocorre com o Palácio do Governo
da cidade do México. A entrada é
gratuita e vale à pena.
Mérida é a capital do Estado de Yucatán, por isso mesmo, há um palácio do governador e um palácio municipal.
Em seguida, fomos
visitar a Catedral de Mérida, muito bonita.
Ao lado da Catedral, há
o Museu Fernando Garcia Ponce, também chamado de MACAY (Museu de Arte
Contemporânea Ateneo de Yucatán). Também é de entrada gratuita e fica na
chamada Passaje de la Revolución.
No museu, havia uma
exposição sobre a “Cubania”, com obras de diversos artistas cubanos, tais
como:: Yasbel Pérez, Favier Felipe, Jorge Antônio Hechavarria, etc. Além disso,
outra sala apresentava obras de artistas do Estado vizinho de Quintana Roo
(onde fica Cancún): Mauricio Colin Castillo, Alberto Castro Leñero e Patricia
Sorrano.
Além disso, haviam
salas de artistas Yucatecos. Uma sala sobre Gabriel Ramirez Aznar e três salas
sobre Fernando Castro Pacheco. Na
entrada destas últimas salas, um mural retratando os três etapas históricas do
povo yucateco.
Após o MACAY, fomos
visitar o Museu Casa del Montejo, também de entrada gratuita. O museu apresenta
a sala de jantar, os aposentos e a sala de estar da família de Francisco de
Montejo, pai e filho homônimos, espanhóis responsáveis pela conquista da
península de Yucatán.
Por fim, fomos visitar
o Museu de la Ciudad, também de entrada gratuita. O museu fica algumas quadras
distante da Plaza de la Inpendencia. Na sala 1, havia uma exposição simples
sobre a Mérida Prehispânica e na sala 2, sobre a Mérida colonial. O museu conta
sobre a origem do nome Mérida e do estado de Yucatán. No 2° piso, há uma
exposição sobre a chamada “Guerra de Castas”.
Após visitar tantas
atrações, era hora de almoçar... Experimentamos um restaurante chamado Los Dos
Toros Yucatecos, de comida regional de Yucatán. Comida razoável com preços
razoáveis. De qualquer forma, eu não retornaria...gostei mais do Apoala.
Depois, resolvemos
encerrar nossas atividades culturais do dia e fomos ao Shopping Gran Plaza. O
shopping fica um pouco distante da região central, é um shopping simples, com
dois pisos. Fizemos algumas compras e retornamos à cidade.
Pegamos ônibus para ir
e voltar (7 MXN por trecho). Como mencionei, os ônibus são muito ruins em
Mérida e o trânsito para sair da região central é infernal..Você pode optar por
pegar um taxi.
Finalizamos o dia jantando no “La Chaya Maya”,
de comida típica yucateca, que nos foi recomendado por diversas pessoas locais.
Não vi nada de especial na comida, mas tive a oportunidade de experimentar a cerveja Modelo
Especial. Muito boa! A conta saiu por 250 MXN para
2 pessoas.
Encerramos nossa viagem
à Mérida, mas ainda faltaram diversas atrações a serem visitadas.
Há diversas opções de
passeios que podem ser feitas a partir de Mérida, tais como,
a) Celestún;
b) Uxmal;
c) Progreso
e outros Cenotes.
Não tivemos tempo de
provar os outros restaurantes recomendados pelo TripAdvisor, tais como, o “Lo
que hay café”, de comida vegetariana, o “Oliva enoteca” e o “Bistrô ave del
paraiso”. Infelizmente, não tirei foto do cartão postal da cidade, que é o do
Monumento de la Bandera, no final da avenida Paseo de Montejo.
Que tal visitar estas
atrações/restaurantes, e nos contar por aqui?
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