Dia 2. Na segunda-feira, começamos o dia visitando o Museu da Fundação Calouste Gulbenkian.
A Fundação foi criada a partir da morte de Calouste Sarkis Gulbenkian, um empresário de origem armênia e colecionador de arte, radicado em Portugal desde a II Guerra Mundial (1942).
O museu tem dois
circuitos de exposição permanente: uma de arte oriental e clássica e outra de
arte europeia.
“O circuito dedicado à Arte Oriental e Clássica evolui através das galerias do Egito, da Grécia e de Roma (com uma incursão na Assíria), do Oriente Islâmico e do Extremo Oriente” (Fonte: Folder do Museu).
Como sou um fã da arte
islâmica e asiática, me encantei, especialmente, com os tapetes persas e com as
porcelanas da China e do Japão.
No circuito da Arte Européia, eu admirei os diferentes relógios em exposição.
O acervo conta com mais
de 6000 peças.
A entrada custa 5
Euros.
Mais informações,
clique aqui.
Pegamos um ônibus #727
na Praça Duque de Saldanha (um
balão/rotunda na região de Saldanha) até a região de Belém, às margens do Rio
Tejo.
Em Portugal, como em outras cidades europeias, o transporte público é muito bom. Nas “paragens de autocarro”, constam a relação dos ônibus que passam por ali, seus trajetos, frequência e, em alguns casos, há um painel eletrônico informando em tempo real, quanto tempo falta para chegar o seu veículo. Não esqueça do seu cartão Viva Viagem.
Talvez seja esta a
região mais repleta de atrações turísticas de Lisboa, a saber:
1.Pastelaria Pastéis de
Belém
2.Padrão dos
Descobrimentos
3.Torre de Belém
4.Palácio de Belém e o
Museu da Presidência da República
5.Mosteiro dos Jerônimos
e a Igreja de Santa Maria de Belém
6.Museu da Marinha
7.Museu Nacional dos
Coches
E ainda há os belos
Jardins e a incrível vista do Rio Tejo e da Ponte 25 de Abril.
Do outro lado do Rio,
você ainda pode observar o Santuário do Cristo Rei.
Como já era meio dia,
fomos provar os famosos Pastéis de Belém.
Meus amigos portugueses dizem que o da Pastelaria de Belém é o mais típico de todos, com bordas crocantes e recheio inigualável.
Há duas filas, uma para
quem quer comer no local e outra para quem deseja levar (take away). Como o
local é muito turístico, pode haver filas grandes para entrar na Pastelaria.
Pastel em Portugal não
tem o mesmo sentido que no Brasil, é um Doce de Nata e não um Salgado.
Já alimentados fomos
explorar um pouco do bairro de Belém.
Visitamos o terraço do
Padrão do Descobrimento (4 Euros a entrada), que proporciona uma vista
interessante..
E caminhamos ao longo
do Tejo até chegar à famosa Torre de Belém.
Observe que algumas
atrações podem estar fechadas na segunda-feira, tais como, a Torre de Belém e o
Mosteiro dos Jerônimos.
Encantados, alguns
amigos resolveram apreciar um vinho às margens do Tejo. O veículo “Wine with a
View” estava estacionado ao lado da Torre de Belém e oferecia diversas opções
de vinhos aos turistas.
Pegamos, então, um taxi
até o Santuário do Cristo Rei, na outra margem do Tejo. Atravessamos a Ponte 25
de abril com destino à cidade de Almada, onde fica o santuário. O taxi custou
17 Euros (caríssimo!), mas ir de transporte público nos tomaria muito tempo.
A entrada no santuário é gratuita. Entretanto, se você desejar subir ao topo do Cristo, poderá fazê-lo pagando 4 Euros. Vale à pena, pois a vista do Tejo, da Ponte e da cidade de Lisboa é espetacular.
No santuário, há ainda
uma loja de lembrancinhas e uma pequena capela.
À frente do santuário,
pegamos o ônibus #101 (aqui não vale o Cartão Viva Viagem, pois é outra cidade
– custa 1,40 Euros) até o terminal de Cacilhas. De lá, foi possível pegar um
ferry para Cais do Sodré, cruzando o Rio Tejo.
Cais do Sodré é um hub de transportes de Lisboa que contempla os seguintes modais: metro, trem, barcos e ainda há paragens de ônibus e tram em frente.
De lá, entretanto,
fomos caminhando pela margem do Tejo até a Praça do Comércio (Terreiro do
Paço), onde jantamos no restaurante do Museu da Cerveja.
Se for ao Museu da Cerveja, não deixe de experimentar o delicioso bolinho de Bacalhau com queijo serra da estrela.
Havia uma única opção
de vinho tinto no local, mas, afinal, era o Museu da Cerveja. Não havendo outra
opção, foi este mesmo..
A conta saiu por 65
Euros o casal. Não é barato, mas gostamos da comida e do ambiente!
Retornamos ao hotel
caminhando pela Rua Augusta, passando pelo Rossio até chegar à Avenida
Liberdade, onde pegamos o metro.
No caminho, passamos pelo famoso (Elevador) Ascensor da Glória, um funicular que liga a Praça dos Restauradores (baixa) até o Bairro Alto (Jardim São Pedro de Alcântara).
Mas, antes, passamos pelo El Corte Inglés para algumas compras.
Hora de descansar, pois
o dia foi muito bem aproveitado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário