Você já se perguntou porque os voos diretos são mais caros que os voos com conexão para o mesmo destino? Imagine que você queira viajar para Amsterdã (AMS), de 1 a 9 de fevereiro, partindo de São Paulo (GRU).

O voo direto custa R$ 2.459, pela KLM. O  voo com conexão em Zurique (ZRH), entretanto, custa R$ 2.316 pela Swiss Air. Por sua vez, o voo da Lufthansa com conexão em Frankfurt (FRA) custa R$ 2.385.

Afinal, por que isso acontece? Teoricamente por serem dois voos ao invés de um e o trajeto mais longo, a passagem não deveria ser mais cara?

Resposta

Como os demais bens e serviços, os preços das passagens aéreas seguem o jogo da oferta e da demanda num mercado competitivo.

Simplificando: se a oferta for alta em relação à demanda, o preço tende a cair e, se a demanda for alta para voos com oferta limitada, os preços tendem a subir.

Na formação dos preços das passagens aéreas, especialmente nos voos de longa distância, a demanda tende a ser um fator mais importante que os próprios custos incorridos pela companhia.

No caso, como a demanda para voos diretos é maior que a para os voos com conexão (afinal todo mundo quer chegar mais rápido ao seu destino) nada mais natural que os voos non-stop sejam mais caros que os connecting flights.

Além disso, há uma maior oferta para voos com conexão em relação aos voos diretos, o que tende a tornar os preços mais baratos. No exemplo, o voo direto para Amsterdã só pode ser feito pela KLM, enquanto um voo com conexão pode ser feito por diversas outras companhias como British Airways, Lufthansa, Swiss, TAP, Iberia etc.

Exceções

Essa é a regra, mas, obviamente, há exceções.

Não vale, por exemplo, para as empresas low cost, que operam ponto-a-ponto e não no modelo hub-and-spoke, em que os voos chegam a um Aeroporto hub e, de lá, distribuem os passageiros em outros voos. Essa regra também não vale para os voos domésticos no Brasil.

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